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Campanha de vacinação contra a gripe sazonal 2021/2022
16 Setembro 2021A campanha de vacinação deverá arrancar na primeira semana
de outubro, em contextos de maior risco, como os Estabelecimento Residenciais
para Pessoas Idosas e da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (profissionais
e residentes/utentes), abrangendo também as grávidas e profissionais de saúde
do SNS.
O contingente de vacinas adquiridas pelas farmácias deverá
estar disponível poucas semanas depois, coincidindo com a segunda fase da estratégia
de vacinação, onde estarão incluídos os grupos definidos pela Norma da DGS.
Entre o contingente de vacinas adquiridas pelo SNS (2,24
milhões) e pelas farmácias comunitárias (700 mil), Portugal dispõe de uma
reserva de quase três milhões de vacinas, mais 400 mil doses do que no ano passado.
No parecer enviado pela OF à DGS, sublinha-se que a fraca
atividade gripal verificada no ano passado pode indicar um risco acrescido de
contacto com o vírus influenza no ano seguinte, conforme advertem vários
peritos independentes. Como a maior parte da população, nomeadamente a de
risco, não teve contacto com o vírus influenza a sua imunidade não foi estimulada,
razão pela qual se entende que a anos com menor atividade gripal se sucedem
anos com mais gripe.
Deste modo, pode assistir-se a uma atividade gripal mais
forte, mas também à eventualidade das vacinas da gripe poderem não ter a
concordância desejada em relação às estirpes em circulação.
Face a estes argumentos, a OF considera a vacinação uma
importante arma de combate à doença, sendo fundamental a antecipação e incremento
da reserva de vacinas, bem como a operacionalização atempada, planeada e
organizada do processo vacinal.
A Ordem chamou ainda a atenção para o processo de registo
das vacinas administradas nas farmácias comunitárias, que continuam sem acesso
ao Registo de Saúde Eletrónico, ao contrário dos restantes espaços de saúde (ACES/ULS,
ERPI, RNCCI, Hospitais …), impossibilitando o registo direto na plataforma que
sustenta o Boletim de Vacinas eletrónico.
A Ordem sugere também a inclusão das equipas farmacêuticas
das farmácias comunitárias no processo de vacinação gratuita, à semelhança do
que acontecer no ano passado e em linha com a prioridade de vacinação dos profissionais
de saúde do SNS.