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Estudantes em estágios curriculares pedem vacinação
18 Maio 2021A APEF veio agora questionar o silêncio do coordenador da Task Force do Plano de Vacinação contra a COVID-19, depois das declarações proferidas a 24 de fevereiro, no Parlamento, relativamente à inclusão dos estudantes do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas que se encontram a realizar estágios curriculares em ambiente hospitalar. No seguimento destas declarações, algumas instituições de ensino superior que ministram o curso foram contactadas para dar início à produção das listagens dos estudantes que se encontram em estágio.
No entanto, a atualização da norma da Direção-Geral de Saúde (DGS) relativa à campanha de vacinação exclui diversos grupos de estudantes de saúde, inclusive os estudantes de Ciências Farmacêuticas em estágio curricular, dos grupos prioritários de vacinação, tendo o Fórum Nacional de Estudantes de Saúde (FNES), em conjunto com o Conselho Nacional de Juventude (CNJ), contactado o Ministério da Saúde para obter esclarecimentos sobre os critérios que suportaram a decisão.
Os estudantes solicitam ‘‘coerência na mensagem transmitida’’ e alertam que "estão num ensino de risco”, pelo que consideram prioridade "salvaguardar a sua segurança, principalmente quando os profissionais que os acompanham se encontram já vacinados”, considera Carolina Simão.
Em comunicado, a APEF refere que compreende "as dificuldades de gestão de um plano de vacinação em massa” e que "a escassez de vacinas” deve condicionar a sua administração aos mais vulneráveis. Contudo, recorda que existem, aproximadamente, 630 estudantes de Ciências Farmacêuticas a realizar estágios em diversas áreas, em contacto próximo com profissionais de saúde e doentes, sendo, em muitos casos, os únicos elementos das equipas de saúde por vacinar.