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Estudo americano demonstra poupança na administração de vacinas em farmácias

03 Maio 2018
Um novo estudo recentemente divulgado pelo Instituto de Investigação do Pacífico (Pacific Research Institute) demonstrou que os cidadãos norte americanos poderão poupar tempo e dinheiro se a lei federal for alterada, para permitir que os farmacêuticos comunitários administrem todas as vacinas recomendadas pelo Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC).

"As vacinas para adultos podem melhorar a saúde dos cidadãos, mas as taxas de vacinação dos Estados Unidos da América são inaceitavelmente baixas. Tornar a vacinação mais acessível e menos dispendiosa ajudará a reverter esta tendência”, afirmou Wayne Winegarden, autor do relatório "Promover o acesso e reduzir os custos em saúde”.

Segundo o estudo, muitas pessoas adoecem, são hospitalizadas ou morrem de doenças evitáveis por vacinação a cada ano. Um exemplo disso, são as cerca de 900.000 pessoas que nos EUA contraem, todos os anos, pneumonia pneumocócica, levando a cerca de 400.000 hospitalizações e 19.000 mortes anuais.

Tipicamente, para que se atinja imunidade de grupo para uma determinada doença, a taxa de vacinação deverá ser cerca de 95% da população para que a doença não se dissemine, no entanto, o CDC identificou que a taxa de vacinação de adultos era muito baixa. Apesar da marca imposta dos 90% para a vacinação da população Americana acima dos 65 anos, apenas 64% se encontra vacinada atualmente.

Por outro lado, as leis para a vacinação praticada por farmacêuticos nas farmácias variam de estado para estado, levantando assim barreiras para o aumento da taxa vacinal. Subsiste também a problemática relativa ao acesso de vacinas, já que se encontra por vezes dificuldade nas farmácias em ter acesso a outras vacinas, como por exemplo a vacina pneumocócica.

O estudo identificou algumas descobertas, de entre as quais:

  • a reforma do sistema legislativo contribuirá para o aumento da taxa vacinal, permitindo também o acesso às vacinas em horários mais convenientes;
  • por comparação, percebeu-se que as farmácias conseguiam administrar vacinas a uma taxa mais baixa que aquela praticada nos gabinetes médicos e clínicas médicas;
  • a reforma do sistema permitirá que os cidadãos tenham acesso às vacinas de forma mais cómoda, mais perto das suas casas e locais de trabalho, considerando que as farmácias tipicamente se encontram bem localizadas, permitindo também aumentar o acesso aos cuidados de saúde em áreas rurais, que tipicamente não têm um acesso conveniente a cuidados de saúde especializados.