Política de Cookies

Este site utiliza Cookies. Ao navegar, está a consentir o seu uso. Saiba mais

Compreendi
Imaem noticias

Notícias

Farmacêuticos do SNS iniciam nova paralisação

15 Novembro 2022
Farmacêuticos do SNS iniciam nova paralisação
Tem hoje início a segunda fase da primeira greve nacional dos farmacêuticos do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Depois da paralisação nos dias 25 e 26 de outubro, que, segundo o Sindicato, registou uma adesão superior a 90%, os farmacêuticos dos serviços públicos de saúde voltam ao protesto, lamentando o “silêncio” e a “falta de abertura” do Ministério da Saúde para a negociação, tal como está a acontecer com outros profissionais de saúde.

O Sindicato Nacional dos Farmacêuticos (SNF) concretizou o pré-aviso de greve que apresentou no início de outubro, em que agendava duas paralisações gerais do quadro de farmacêuticos do SNS: a primeira para 25 e 26 de outubro; a segunda a 15 e 16 de novembro. 

Os farmacêuticos portugueses mobilizaram-se e, pela primeira vez na História, concretizaram e aderiram a uma greve exclusiva, reivindicando a revisão das grelhas salariais, a contagem integral do tempo de serviço para progressão na carreira e a vinculação efetiva dos profissionais com contratos precários.

Entre as reivindicações apresentadas estão também o reconhecimento e homologação pelo Ministério da Saúde dos títulos de especialista atribuídos pela Ordem dos Farmacêuticos e a regularização do processo de acesso e equiparação à Residência Farmacêutica dos farmacêuticos contratados após 1 de março de 2020.

O presidente do SNF, Henrique Reguengo, mostrou-se surpreendido pela ausência de resposta do Ministério da Saúde, lembrando que a última reunião com a tutela decorreu ainda com os anteriores titulares da pasta. "Dava mais do que tempo para o Governo mostrar que estava preocupado com a situação e que tentava fazer alguma coisa”, considera.

Apesar de não compreender esta falta de abertura do Governo, ao contrário do que se verifica com outras profissões de saúde, o Sindicato espera que estejam a ser tomadas as diligências necessárias para regularizar a situação de mais de um milhar de profissionais do SNS.