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Farmacêuticos franceses podem prescrever e administrar vacinas

07 Setembro 2023
O Governo e as autoridades de saúde francesas têm vindo a alargar as competências dos farmacêuticos no âmbito da vacinação. Um novo decreto publicado a 8 de agosto vem fixar as competências para vacinação por farmacêuticos comunitários, farmacêuticos analistas clínicos e alguns estudantes do último ciclo de estudos em Ciências Farmacêuticas, que podem a partir de agora prescrever e administrar vacinas do calendário vacinal aos utentes com 11 ou mais anos. A Ordem dos Farmacêuticos francesa assegura a competência destes profissionais para a prestação do serviço.

Desde novembro do ano passado, os farmacêuticos franceses podiam já administrar 14 vacinas a utentes a partir dos 16 anos, mediante prescrição médica obrigatória. Com a publicação do novo diploma, passam a poder também prescrever as vacinas obrigatórias e recomendadas à população com mais de 11 anos.

A única exceção diz respeito aos utentes imunossuprimidos, que devem consultar o médico assistente para receber vacinas vivas atenuadas, como as vacinas contra sarampo, rubéola, varicela ou BCG.

A lista de vacinas obrigatórias ou recomendadas que podem ser prescritas e administradas pelos farmacêuticos inclui as vacinas contra a difteria, tétano, poliomielite, gripe sazonal, COVID-19, sarampo, rubéola, hpv, varicela, entre outras.

O diploma agora publicado define também o custo para a administração e prescrição de vacinas por farmacêuticos em farmácias comunitárias, um serviço que pode ser parcial ou integralmente comparticipado.

Os farmacêuticos devem declarar à Ordem dos Farmacêuticos francesa a competência para prestação do serviço de vacinação, anexando os respetivos certificados de formação exigidos. As farmácias e laboratórios de análises clínicas devem também cumprir as especificações fixadas no decreto ministerial.

O novo serviço de prescrição e administração de vacinas por farmacêuticos em França segue uma tendência por toda a Europa desde o início da pandemia de COVID-19. O Reino Unido, a Irlanda e Portugal estão entre os países pioneiros no alargamento deste serviço às farmácias comunitárias. Alemanha, Bélgica, Itália estão entre os países que definiram também condições para a administração de vacinas por farmacêuticos.