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Farmácias continuam em dificuldades económicas

10 Janeiro 2018
Farmácias continuam em dificuldades económicas
“Mais de um quinto das farmácias portuguesas (21,4%) entrou, em 2018, em situação de crise económica, enfrentado processos de insolvência e penhora, e sem garantias de sobrevivência”. Os dados divulgados pelo barómetro MOPE, do Centro de Estudos de Avaliação em Saúde (CEFAR) da Associação Nacional das Farmácias (ANF), revelam que o número de farmácias em insolvência mais do que triplicou em cinco anos, passando de 241 em 2012 (8,3% do total) para 630 em 2017 (21,4%). Também as situações de penhora tiveram um aumento de 130%, passando de 61 farmácias para 216 (7,3%) no final do ano passado.

O cenário é transversal a todo o país, sendo o distrito de Portalegre o que regista o maior número de situações de insolvência e penhora (32,6%), seguido da Guarda (28,8%), Santarém (28,6%), Setúbal (28,4%), Lisboa (27,1%), Faro (27%), Beja (26,8%), Viseu (23,9%), Coimbra (21,6%) e Vila Real (18,6%).

"A economia portuguesa tem dado passos em frente, mas as farmácias continuam a viver num clima de crise e austeridade», disse o presidente da ANF, Paulo Cleto Duarte, garantindo que "os farmacêuticos e as suas equipas vão continuar a lutar para continuar a oferecer às populações mais isoladas acesso aos cuidados de saúde”.