No entanto, a pandemia também está a afetar profundamente a saúde de muitas pessoas que não estão infetadas pelo vírus. As pessoas que vivem com doenças crónicas não são apenas altamente vulneráveis ​​a complicações e morte por COVID-19, mas também sofrem com interrupções das suas rotinas regulares de cuidado de saúde. A crise da COVID-19 demonstrou a importância de colocar os cuidados de saúde primários no centro dos sistemas de saúde, tanto para gerir um aumento inesperado da procura, como para manter a continuidade dos cuidados de saúde para todos. Uma forte intervenção nos cuidados de saúde primários - organizado em equipas multidisciplinares e com funções inovadoras para profissionais de saúde, integrado com serviços de saúde comunitários, equipado com tecnologia digital e trabalhando com incentivos bem planeados - ajuda a fornecer uma resposta bem-sucedida do sistema de saúde. As inovações introduzidas em resposta à pandemia precisam de ser mantidas para tornar os sistemas de saúde mais resilientes contra futuras emergências de saúde pública e capazes de enfrentar os desafios do envelhecimento das sociedades e o peso crescente das condições crónicas.

O documento inclui extensas referências ao trabalho dos farmacêuticos comunitários, para além de uma referência a Portugal, nomeadamente nas alterações regulamentares que permitiram a extensão das validades das prescrições médicas em período pandémico.