Política de Cookies

Este site utiliza Cookies. Ao navegar, está a consentir o seu uso. Saiba mais

Compreendi
Imaem noticias

Notícias

Governo e Indústria Farmacêutica celebram acordo para sustentabilidade do SNS

18 Março 2016
Governo e Indústria Farmacêutica celebram acordo para sustentabilidade do SNS
O Governo e a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) assinaram, no dia 15 de março, um novo acordo para controlo da despesa com medicamentos no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O Governo e a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) assinaram, no dia 15 de março, um novo acordo para controlo da despesa com medicamentos no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Abrangendo um período temporal até ao final de 2018, este acordo define um teto para a despesa pública com medicamentos de dois mil milhões de euros em 2016, assumindo a indústria o compromisso de colaboração no controlo desta despesa, materializada numa contribuição financeira de 200 milhões de euros.
    
Este acordo vem regular os termos e as condições em que o Estado e a Indústria Farmacêutica se comprometem a "colaborar para atingir os objetivos orçamentais para o ano de 2016 de despesa pública com medicamentos em ambulatório, incluindo subsistemas, e hospitalar do SNS”.

Em comunicado, o Ministério da Saúde destaca também o objetivo de "reforçar as condições de atratividade para o investimento em Portugal”, comprometendo-se a tutela a "promover condições para o acesso dos doentes aos medicamentos que se demonstrem inovadores, nomeadamente através do cumprimento dos prazos de avaliação e decisão previstos na lei, da adoção de metodologias inovadoras de contratualização, designadamente sistemas de gestão partilhada do risco, e do reconhecimento da especificidade de determinados medicamentos, tal como previsto no Sistema Nacional de Avaliação de Tecnologias de Saúde (SiNATS)”.

Citado pela Lusa, o presidente da Apifarma, João Almeida Lopes, considerou o acordo "virtuoso, porque abre caminho a que o investimento na saúde passe a ser compatível com as necessidades das populações e com o nível de crescimento económico que Portugal anseia e precisa.”

"Pela primeira vez, no passado recente, existe um ambiente favorável em torno da necessidade de deixar de ver a saúde apenas como despesa, mas antes como um investimento na vida de todos os cidadãos”, afirmou João Almeida Lopes.