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Intervenção farmacêutica reduz riscos da prescrição

29 Outubro 2020
Intervenção farmacêutica reduz riscos da prescrição
A intervenção dos farmacêuticos pode reduzir em mais de 40% alguns problemas associados à prescrição de medicamentos, sugere um relatório publicado da PLOS Medicine. Os investigadores avaliaram o impacto de um painel de medicação de segurança (SMASH) nos cuidados de saúde primários.
O SMASH baseia-se nos princípios da "Intervenção do Farmacêutico nas Tecnologias de Informação para Erros de Medicação" - ou PINCER - intervenção que foi encomendada pelo sistema de saúde inglês e introduzida nacionalmente em 2018.

O SMASH usa 12 indicadores de segurança de prescrição PINCER e incorpora-os num sistema de vigilância em tempo real, que os farmacêuticos podem usar para monitorizar qualquer prescrição potencialmente perigosa. A intervenção teve três componentes: em primeiro lugar, os farmacêuticos receberam formação para ministrar a intervenção e aplicar técnicas de root cause analysis para identificar, explorar, resolver e prevenir erros de medicação, em parceria com a equipa de médicos de clínica geral; em seguida, os farmacêuticos e a equipa médica tiveram acesso a um painel interativo baseado na web que forneceu feedback sobre a prescrição potencialmente perigosa; por fim, os farmacêuticos reviram doentes individuais, cujos registos acionaram os indicadores, e iniciaram ações corretivas ou aconselharam os médicos sobre planos de ação (por exemplo, descontinuar a medicação).

A avaliação deste piloto mostrou que após 24 semanas de SMASH, a prevalência de prescrição potencialmente perigosa havia reduzido em 27,9% (intervalo de confiança de 95% [IC] 20,3% para 36,8%, P <0,001), e em 12 meses havia reduzido em 40,7% (IC 95% 29,1% a 54,2%, P <0,001).

As maiores reduções na prescrição de risco foram observadas em doentes que receberam varfarina ou anticoagulantes orais mais novos em combinação com um medicamento antiplaquetário sem coprescrição de medicamento gastroprotetor; doentes que receberam aspirina com outro medicamento antiplaquetário; e doentes com história de úlcera péptica com medicação antiplaquetária concomitante.