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Maioria das farmácias recusaram a venda de antibióticos sem receita médica

28 Maio 2017

Num estudo da DECO PROTESTE, foram visitadas 100 farmácias portuguesas onde foi pedido um antibiótico para cão, sem apresentar receita do veterinário. Foi possível adquiri-lo em 38 delas. Nas restantes 62 farmácias visitadas, não foi possível comprar o medicamento pretendido. A maioria informou que se tratava de um antibiótico e, como tal, não poderia ser vendido sem receita médica, aconselhando ainda a consultar o veterinário.

O estudo publicado na revista Teste Saúde, realizado pela DECO PROTESTE, associação de defesa do consumidor, pretende alertar para o potencial de a prática de venda ilegal de antibióticos sem receita médica contribuir para o aumento do número de bactérias resistentes, que põem em risco a vida humana por não responderem aos tratamentos convencionais.

"Restringir o uso de antibióticos às situações em que são indispensáveis, tanto no Homem como em animais, é um passo crucial para travar as resistências. A venda indevida é apenas uma parte do problema.”, pode ler-se no artigo que pretende alertar para a resistência das bactérias e os perigos que tal pode trazer à saúde humana e animal.

A Ordem dos Farmacêuticos, juntamente com a Ordem dos Veterinários, estão já a trabalhar conjuntamente em medidas para ultrapassar a venda de alguns antibióticos sem receita médica.