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Novos relatórios sobre consumo de medicamentos em ambulatório e hospitalar

14 Maio 2021
O Infarmed atualizou os relatórios de monitorização do consumo de medicamentos em meio ambulatório e meio hospitalar. No ano passado, a despesa do SNS com medicamentos dispensados nas farmácias e nos hospitais públicos superou os 2.7 mil milhões de euros, com crescimentos tanto no ambulatório (2,4%) como na área hospitalar (3,6%). Nos primeiros três meses deste ano, a tendência mantém na área hospitalar, mas inverte-se em meio ambulatório, com uma redução de 8,7% nos encargos com medicamentos dispensados nas farmácias.

Além dos novos relatórios mensais relativos ao consumo de medicamentos nas farmácias e nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), o Infarmed publicou também o relatório anual Estatística do Medicamento 2019, com informação compilada desde 1994 sobre o mercado ambulatório de medicamentos e produtos de saúde.

No mercado ambulatório, as variações indicadas no consumo de medicamentos para este primeiro trimestre do ano são influenciadas pelo pico verificado no mês de março de 2020, no início da pandemia de COVID-19, em que se registou um aumento extraordinário em volume e valor.

No ano passado, a despesa do SNS com medicamentos em ambulatório totalizou 1.359,4 milhões de euros, mais 32 milhões de euros do que no ano anterior. O preço médio por embalagem aumentou 3,9%, numa tendência de crescimento que se mantém nos primeiros três meses de 2021, embora não tão acentuada (0,5%). Em média, os encargos para os utentes ascenderam a 74,47 euros, numa ligeira redução face ao ano anterior, sendo os antidiabéticos e anticoagulantes as classes terapêuticas mais onerosas.

Na área hospitalar, a despesa ascendeu a 1.345,7 milhões de euros, mais 46,5 milhões de euros do que em 2019. Os fármacos dispensados em ambulatório hospitalar representam mais de 80% da despesa (urgência, internamento, bloco operatório e cirurgia de ambulatório não ultrapassam os 15%).

Os medicamentos com indicação oncológica (imunomoduladores, citotóxicos, hormonas e anti-hormonas e outros antineoplásicos representam mais de 32% da despesa), os medicamentos para o VIH/sida pouco mais 13% e os medicamentos para a artrite reumatóide, psoríase e doença inflamatória intestinal quase 9%.

No relatório referente aos primeiros três meses deste ano, constata-se ainda um crescimento da despesa com o financiamento da nova substância para tratamento da atrofia muscular espinal.

Consulte os relatórios produzidos pelo Infarmed para mais informações.

2020 - Mercado Hospitalar

2020 – Mercado Ambulatório

2021 1T – Mercado Hospitalar

2021 1T – Mercado Ambulatório

2019 - Estatística do Medicamento