O encerramento da Reunião esteve a cargo do bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Helder Mota Filipe, e do presidente do Infarmed, Rui Santos Ivo.

O representante dos farmacêuticos apresentou a importância da Indústria Farmacêutica, lamentando, no entanto, a falta de estratégia de sucessivos governos para apoiar a indústria farmacêutica de base nacional. Para o bastonário da OF, o país deveria aproveitar esta nova tranche de fundos comunitários, através do PRR, para alanvancar uma estratégia para a Indústria Farmacêutica.

Helder Mota Filipe recordou o peso orçamental de novas terapêuticas inovadoras, com medicamentos biológicos e de terapia avançada, cujo desenvolvimento requer a colaboração com universidades e centros de investigação.

Um dos principais desafios dos sistemas de saúde europeus passa por possibilitar o acesso cada vez mais precoce à inovação, implementando mecanismos que permitam suportar os seus elevados custos. O bastonário defende uma abordagem europeia mais integrada, conferindo maior poder negocial aos sistemas nacionais de saúde, e uma maior aposta nos medicamentos genéricos e biossimilares, que permitem também libertar mais recursos para a inovação.

O dirigente da OF manifestou particular preocupação sobre o circuito do medicamento neste novo contexto de organização dos cuidados de saúde primários e hospitalares em ULS.

O bastonário defende uma maior aposta na prevenção e sublinhou o importante papel dos farmacêuticos comunitários junto das comunidades locais, evitando a má utilização e desperdício e contribuindo também para os resultados em saúde almejados.

Os sistemas de saúde enfrentam desafios diversos e os profissionais de podem oferecer intervenções diferenciadas, com maior proximidade e disponibilidade, com garantias de qualificações e mecanismos de avaliação de resultados.