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Task-force admite vacinação em farmácias

10 Fevereiro 2021
O coordenador da task-force do Plano de Vacinação contra a COVID-19 admitiu a participação das farmácias nas próximas fases da campanha de vacinação contra a doença.

A bastonária da Ordem dos Farmacêuticos reiterou a disponibilidade dos farmacêuticos comunitários para colaborar no esforço nacional de vacinação em massa de todos os portugueses, nos moldes que forem acordados com o Governo e task-force, mas apela a um planeamento antecipado do envolvimento destas estruturas de saúde, de modo a continuar a garantir os elevados padrões de qualidade e segurança por que o setor se rege.

Em entrevista à TVI, o novo coordenador da task-force, Henrique Gouveia e Melo, revelou que estão a ser estudadas soluções para aumentar a capacidade de vacinação no país, através da criação de postos de vacinação em massa, alargamento de horários ou com recurso a outras estruturas de saúde, como as farmácias.

 O vice-almirante assegurou que o país tem capacidade para aumentar o ritmo de vacinação, à medida são disponibilizadas mais vacinas, estimando uma capacidade máxima para administração de cerca de 150 mil vacinas por dia em períodos normais, número que poderá duplicar aos fins de semana.

 Atualmente, avançou o responsável, o ritmo de vacinação ronda as 22 mil vacinas por dia. A partir do segundo trimestre, se o calendário de entregas de vacinas pelos fabricantes for cumprido, o ritmo deverá aumentar para cerca de 80 mil vacinas por dia.

 A bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, Ana Paula Martins, renovou a disponibilidade para colaboração dos farmacêuticos comunitários, nos termos acordados com o Ministério da Saúde, num regime de complementaridade, ajudando assim a aumentar o ritmo de vacinação dos portugueses.

 "Chegaremos a um momento em que teremos de vacinar quase 200 mil pessoas por dia. Nesse contexto, estou convencidíssima de que as farmácias conseguirão seguramente ir até às 50 mil vacinas por dia", adiantou a bastonária, em declarações à comunicação social.

 A representante dos farmacêuticos apelou, contudo, a um planeamento antecipado do envolvimento das farmácias, com a participação de todos os operadores, assegurando a prontidão das farmácias para iniciar a vacinação quando decretado pelo task-force.