• apresenta na sua composição o mesmo princípio ativo, na mesma dose e forma farmacêutica, e com a mesma indicação terapêutica que o medicamento original (de marca), que lhe serviu de referência;

• é bioequivalente ao medicamento de referência, isto é, atinge níveis de fármaco muito semelhantes no organismo (biodisponibilidade equivalente), demonstrando ter a mesma segurança e eficácia;

• é fabricado de acordo com as mesmas exigências de controlo e rigor que o medicamento original, estando sujeito às mesmas disposições legais.

Sim. Qualquer medicamento genérico deverá ter os mesmos efeitos sobre o corpo que o medicamento de marca que lhe serviu de referência. Um medicamento genérico deverá ser igual ao medicamento original, na sua dosagem, segurança, eficácia, potência, estabilidade e qualidade, bem como na forma em que é administrado. Os medicamentos genéricos possuem, assim, os mesmos benefícios terapêuticos e riscos que o medicamento original de referência.

A única diferença que poderá ser encontrada entre os medicamentos genéricos e os de marca, é nos seus excipientes. Estes são os componentes sem atividade terapêutica, que servem de veículo ao medicamento, para que possa ser utilizado da forma mais conveniente. Deste modo, podem existir variações na cor, tamanho e forma entre os medicamentos, devido à utilização de excipientes diferentes.

Os medicamentos genéricos podem ser facilmente reconhecidos através da identificação pela sigla (MG), que se encontra na embalagem exterior do medicamento.

Os medicamentos genéricos, contrariamente ao medicamento original, não necessitam de um processo de investigação que conduza à descoberta de uma nova substância ativa, logo, os seus custos de investigação são mais reduzidos e, consequentemente, o seu preço mais acessível.

As substâncias ativas, utilizadas na produção dos medicamentos genéricos, encontram-se no mercado há vários anos, pelo que a sua eficácia e segurança estão bem estudadas, além de que, estes medicamentos, apresentam um preço substancialmente mais baixo que o medicamento de referência, o que os torna economicamente atrativos para o utente e para o Serviço Nacional de Saúde, pois permite uma melhor gestão dos recursos disponíveis.

Resumindo, os medicamentos genéricos, exibem a mesma qualidade, eficácia e segurança a um preço inferior ao do medicamento original, tornando a sua utilização numa escolha vantajosa.