Nesta meta-análise, realizada com base nos dados de mais de 4 milhões de doentes, a prevalência global da intolerância a estatinas foi de 9,1%. São identificados fatores que poderiam colocar as pessoas em maior risco de intolerância, como o sexo feminino, a idade avançada, o hipotiroidismo, a obesidade, toma de doses altas de estatina e o uso de antiarrítmicos ou de bloqueadores dos canais de cálcio, entre outros. Os autores consideram que a prevalência da intolerância a estatinas é frequentemente sobrestimada, sendo necessária uma avaliação cuidadosa das pessoas com sintomas relacionados com intolerância.