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Mais de 5.000 doentes recebem medicação hospitalar em casa ou nas farmácias comunitárias
16 Abril 2020
O serviço é totalmente gratuito durante a vigência do estado de emergência, sem comparticipação dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde. São as farmácias e os distribuidores farmacêuticos que suportam os custos da operação logística, que é apoiada pelo Fundo de Emergência Abem, da Associação Dignitude. A confidencialidade, as boas
Esta "Operação Luz Verde” tem o apoio institucional das Ordens dos Farmacêuticos e dos Médicos, e o envolvimento das associações setoriais, para evitar deslocações dos doentes aos hospitais onde são assistidos, em particular às unidades vocacionadas para resposta à pandemia da Covid-19.
Previnem-se, deste modo, interrupções involuntárias de tratamentos, seja por dificuldades ou impossibilidade de acesso aos serviços hospitalares.
A entrega da medicação é articulada pela Linha de Apoio ao Farmacêutico e efetuada pela farmácia escolhida pelos doentes que assegura sempre o serviço de entrega ao domicílio, a título individual ou em articulação com os municípios, juntas de freguesia e outras entidades do setor social.
A "Operação Luz Verde” assegura uma resposta articulada de médicos e unidades hospitalares com os operadores do circuito do medicamento (indústria, distribuidores e farmácias) para garantir a entrega de medicamentos habitualmente cedidos pelos serviços farmacêuticos hospitalares aos doentes assistidos em ambulatório.
A "Operação Luz Verde” é a resposta do setor farmacêutico à norma conjunta emitida DGS e pelo Infarmed (Norma DGS/Infarmed n.º 003/2020, de 19 de março), que introduziu a possibilidade de entrega de dispensados nos hospitais pelas farmácias comunitárias.
O serviço foi regulamentado pelo Ministério da Saúde, através do Despacho n.º 4270-C/2020, de 7 de abril, cumprindo também as orientações previstas na Circular Normativa do Infarmed n.º 005/CD/550.20.001 e na Norma DGS/Infarmed n.º 003/2020.