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Os dados da autoridade reguladora sobre o mercado ambulatório e hospitalar

23 Julho 2019
Os dados da autoridade reguladora sobre o mercado ambulatório e hospitalar
O Infarmed publicou novos relatórios de monitorização do consumo de medicamentos em meio ambulatório e hospitalar. No ambulatório, a despesa do SNS e dos utentes aumentou 4,7% e 2,7%, respetivamente, tendo sido dispensadas cerca de 55 milhões de embalagens, mais 2,1% do que em igual período do ano passado. No mercado hospitalar, os encargos do SNS aumentaram 2,3% nos primeiros cinco meses do ano, com a oncologia, a amiloidose e o aparelho locomotor como áreas terapêuticas em que se registou maior crescimento, em contrataste com VIH/sida, em que a despesa caiu 14% no período em análise.

O relatório de Monitorização do Consumo de Medicamentos em Meio Ambulatório referente ao mês de abril de 2019 apresenta os principais indicadores sobre o mercado de medicamentos nas farmácias comunitárias. De acordo com a autoridade reguladora, os encargos do SNS cresceram 4,7%, totalizando 431,7 milhões de euros.

O preço médio por embalagem aumentou 1,8%, sendo agora de 12,26 euros. No caso dos medicamentos genéricos o valor baixa para os 7,25 euros; no caso dos medicamentos de marca sobe para 15,97 euros.

Os antidiabéticos e anticoagulantes são as classes terapêuticas em que se registam maiores oscilações nos encargos, representando agora quase 30% dos da despesa do SNS com medicamentos em ambulatório.

No corrente ano os portugueses gastaram, em média, 24,76 euros em medicamentos, mais de 2,7% do que no mesmo período do ano passado, com o encargo médio por embalagem de 4,41 euros.

No que se refere à quota de mercado dos medicamentos genéricos, o relatório do Infarmed aponta para o maior valor de sempre, de 48,5%, dando nota ainda para quota mercado de medicamentos biossimilares, que no caso de substâncias como a folitropina supera os 55% e na insulina glargina atinge os 12%.

No mercado hospitalar, o relatório do Infarmed revela a evolução da despensa no SNS, totaliza quase 563 milhões de euros, entre janeiro e maio deste ano. 

O ambulatório hospitalar, que inclui a consulta externa e os produtos dispensados na farmácia hospitalar, p. ex., são as áreas de prestação com maior peso na despesa, muito perto dos 50%.

O documento divulgado pelo Infarmed detalha as classes terapêuticas e substâncias ativas com maiores encargos nos hospitais do SNS, em especial nas áreas da oncologia, VIH/sida e em doenças com a artrite reumatoide, psoríase e doença inflamatória intestinal, bem como dos medicamentos órfãos e bissimilares.

Clique para aceder aos últimos relatórios do Infarmed sobre o consumo de medicamentos em Meio Hospitalar e em Meio Ambulatório.